Em detalhes, como ocorreu a emigração italiana!
Ouça a participação do comentarista Cilmar Franceschetto
Alunos do colégio Santa Teresa depois da visita do Coronel Marcondes, em 1915. Crédito: Acervo do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
Nesta edição do “Nostra Gente”, o comentarista Cilmar Franceschetto traz como destaque que quando se inicia a emigração em massa de italianos, logo após a Unificação da Itália, o que se observa é a maior movimentação de qualquer nação na história humana registrada. Entre os anos de 1880 e 1915, 13 milhões de italianos emigraram para as Américas do Sul e do Norte, para a Europa e a bacia do Mediterrâneo.
Em um século de emigração, entre os anos de 1876 a 1976, cerca de 26 milhões deixaram a pátria mãe em busca de oportunidades em outros continentes. Calcula-se que pelo menos metade permaneceu nos países de destino. Era uma emigração sazonal ou definitiva que proporcionou grandes transformações na pátria expulsora quanto nas nações receptoras.
Para Mark I. Choate: “Era uma rede de circulação de indivíduos e famílias, mas também de capital, tradições e ideias. A emigração italiana mudou o país e o mundo, com um impacto permanente na economia, nos costumes, nas instituições governamentais (...). Para ele, os italianos foram pioneiros no estabelecimento de uma “nação global” além do controle imperial e da jurisdição territorial, mantida unida pelos laços da cultura, pelas comunicações, pela etnia e pela nacionalidade.” Ouça a conversa completa!