Duplicação da BR 101: bancada federal vai ao TCU buscar soluções para impasse
Deputados federais também querem a retomada da Comissão Externa para fiscalização das obras e do contrato
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Fernanda Queiroz
fcastro@redegazeta.com.br
BR 101, em Carapina, na Serra. Crédito: Reprodução/Google Street View
Dez anos após assinar o contrato de duplicação da BR 101 no Espírito Santo, a Eco101 comunicou, no ano passado, a devolução da concessão ao governo federal. A empresa assumiu a rodovia em 2013 e o contrato previa a duplicação de toda a via até o fim da concessão, que é de 25 anos. Diante do impasse, deputados federais da bancada capixaba pleiteiam reunião junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) em busca de solução para a obra. É o que explica o deputado Josias da Vitória (PP), coordenador da bancada. "No ano passado, a Eco 101 simplesmente decidiu deixar o contrato e, agora, quer uma indenização de mais de 600 milhões de reais para sair. Desde 2017 existem ações na Justiça Federal prontas para julgamento pedindo a rescisão do contrato e a indenização de tudo que não foi feito. Junto com a nossa bancada federal, que há anos também está nessa luta, vamos aos órgãos do governo Federal e ao Tribunal de Contas da União [TCU] para cobrar soluções e pedir que a empresa saia e devolva tudo que levou do Estado. Vamos ainda reinstalar a Comissão Externa para fiscalizar de perto esse processo", explica. A Eco 101 é responsável por administrar 478,7 km do trecho capixaba da BR-101, que vai do trevo de acesso à cidade de Mucuri, no sul da Bahia, até a divisa com o Rio de Janeiro. A área concedida corta 25 municípios do estado do Espírito Santo e um da Bahia. Ouça a conversa completa!