Golpes com Pix: estudo aponta média de prejuízo das vítimas, perfil e idades vulneráveis
Ouça entrevista com a coordenadora do estudo Golpes com Pix no Brasil, Marcia Netto
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Fernanda Queiroz
fcastro@redegazeta.com.br
Pix, pagamento, transferência. Crédito: Shutterstock
Que os pagamentos via Pix fazem parte da realidade dos brasileiros, não há dúvidas. Desde o seu lançamento, em 16 de novembro de 2020, até 30 de setembro deste ano, foram realizadas 121,5 bilhões de transações no sistema financeiro nacional, por meio dessas transferências instantâneas, totalizando cerca de R$ 52,6 trilhões em valores transacionados. Ainda, nesse cenário, os brasileiros perderam R$ 25,5 bilhões em golpes com Pix e boletos falsos nos últimos 12 meses; os roubos/furtos de celular registraram perdas de R$ 22,8 bilhões; e os golpes com cartão de crédito atingiram a marca dos R$18,3 bilhões, de acordo com pesquisa recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Um estudo inédito, lançamento recentemente, apresenta um panorama completo dos golpes envolvendo o Pix no país. O contexto de digitalização das finanças favorece os criminosos: a cada 10 transações financeiras no país neste ano, nove foram feitas por canais digitais, sendo que 45% delas foram realizadas pelo modo de transferência monetária – que é um dos principais meios para aplicar golpes. Uma pesquisa recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontou que os brasileiros perderam R$ 25,5 bilhões em golpes com Pix e boletos falsos nos últimos 12 meses. Dado esse contexto, a Silverguard – empresa de proteção financeira digital – analisou milhares de denúncias de vítimas da Central SOS Golpe para realizar a segunda edição do estudo Golpes com Pix.
Em entrevista à CBN Vitória, a fundadora da Silverguard e coordenadora do estudo Golpes com Pix no Brasil, Marcia Netto, traz um panorama dos principais dados do estudos. Ouça a conversa completa!