Especial bares do ES: conheça a história do BarZito
Ouça a participação do comentarista Rafael Simões

Nesta edição do "Espírito Santo: Que História É Essa?", o assunto em destaque com o comentarista Rafael Simões é o BarZito.
Episódio 04 – BarZito (Vila Velha)
Washington Paiva, tem pouco mais de 80 anos, criou o BarZito na sua cidade de Mutum (MG), em 1967, dez anos depois, já em Vila Velha abre o BarZito, na Praia da Costa, numa das lojas do Edifício Sereia (de 1968, e o prédio de grande porte mais antigo da Praia da Costa, com seus 13 pavimentos).
O prédio tinha espaço para 5 lojas (cinco portas de correr), mas tinha 4 estabelecimentos. Um bar era de Zito, outro do seu irmão Juarez, outras duas portas eram ocupadas por uma sorveteria e a última ocupada pelo Bar do Xereta.
Devido a problemas de saúde do irmão, no início dos anos 90, Zito assumiu o espaço do bar de Juarez. O BarZito cresceu. Logo na sequência o BarZito incorporou as duas lojas da sorveteria. Ficando apenas ele, com seus quatro espaços, e o Xereta, com um. Situação que se mantem até os dias de hoje.
Zito, fundador do local, brinca ao dizer que passar pela cidade e não ir ao Barzito não é conhecer o município em sua plenitude. Hoje, Zito ainda vai ao bar todos os dias e faz questão de cumprimentar os clientes mesa por mesa. Mas quem está à frente do negócio é o filho dele, Fábio Paiva.
Aliás, desde 2010 é Fábio, sempre em parceria com Zito,quem encara os desafios de manter o bar aberto apesar das dificuldades. “Problemas a gente sempre tem. A maior dificuldade que enfrentamos até hoje foi a crise econômica. Mas, em geral, as crises vêm e vão”, aponta.
Fechou durante um breve período por conta da pandemia e em fins de 2020, mantendo o nome original, foi vendido.
Aprendi muito com o meu pai. Ele tem muita experiência com bar e me ensinou muito, conta Fábio Paiva na foto, sentado ao lado do pai, Zito. Ele diz que muitos clientes já viraram amigos, parte da família. A gente tem um leque de gente muito querida. É uma clientela que passa de geração em geração, comenta. Quem antes ia com os pais e ficava tomando um refrigerante no bar, hoje vai curtir e tomar uma cerveja. Rola um saudosismo de uma grande parcela. Isso é o gostoso do negócio, é o que dá prazer, afirma. Fábio ressalta que é ótimo ver os mais jovens conversando com seu pai, ouvindo as histórias
Fonte: https://www.agazeta.com.br/es/gv/bar-e-restaurantes-que-sobrevivem-ao-tempo-na-grande-vitoria-0818