Cidadania italiana: o que muda com regras anunciadas pelo governo?
Ouça entrevista com o diretor cultural da Associação Casa D’Italia no Espírito Santo, Felipe Vago
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Fernanda Queiroz
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O governo da Itália endureceu na última sexta-feira (28) a lei que concede o direito à cidadania aos descendentes de italianos nascidos no exterior. A medida deve impactar diretamente descendentes que moram no Brasil. O objetivo, segundo o governo, é conter a "comercialização" do passaporte italiano e o aumento de solicitações, vindas principalmente da América do Sul – para onde milhões de italianos emigraram nos séculos 19 e 20.
A Itália concede sua nacionalidade seguindo, entre outros, o princípio do "jus sanguinis" (direito de sangue), ou seja, por descendência ou filiação, o que levou muitos estrangeiros, descendentes de antigos emigrantes italianos, a reivindicá-la. Mas o decreto aprovado muda esta orientação e estipula que os descendentes de italianos nascidos no exterior só receberão a cidadania automática por duas gerações: ou seja, se pelo menos um dos pais ou avós tiver nascido na Itália.
Em entrevista à CBN Vitória, o diretor cultural da Associação Casa D’Italia no Espírito Santo, Felipe Vago, fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!