Maior consumo de pescado pode beneficiar a saúde da população e a economia, dizem pesquisadores
O alto valor nutricional e o teor reduzido de gordura fazem do pescado um alimento estratégico para combater a má nutrição e a obesidade
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Fernanda Queiroz
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Uma pesquisa que está sendo feita pela Universidade de São Paulo (USP), do Instituto de Pesca da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), pretende fomentar a produção de alimentos de origem aquática. O alto valor nutricional e o teor reduzido de gordura fazem do pescado um alimento estratégico para combater dois grandes problemas de saúde pública: a má nutrição e a obesidade. Porém, no Brasil, a produção e o consumo de peixes, crustáceos, moluscos e demais víveres de origem aquática ainda são pequenos e, segundo especialistas, estão bem aquém do potencial do país. Em entrevista à CBN Vitória, o professor do Instituto Oceanográfico (IO-USP) e coordenador do projeto, Daniel Lemos, detalha o tema!
Na avaliação do professor Daniel Lemos, para aumentar o consumo de pescado entre os brasileiros será preciso reduzir o custo desses produtos, facilitar o acesso e modificar o hábito alimentar. Nesse último ponto, ele ressalta as vantagens nutricionais que os alimentos de origem aquática apresentam em relação às carnes vermelhas ou “terrestres” e, principalmente, aos fast-foods. “Colocar pescado no mapa para uma das soluções de saúde pública, o que reduziria, inclusive, outros problemas que resultam em alto gasto em saúde no país”, explica Daniel. Ouça as explicações completas!