No ES, cadastramento biométrico de presos ajuda a resolver crimes sem autoria; entenda
Iniciativa é fruto de uma parceria da Polícia Federal com a Secretaria de Estado da Justiça
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Patricia Vallim
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A impressão digital pode ser uma prova determinante em uma investigação, ajudando a esclarecer fatos ou ligando pessoas a cenas de crimes. Para auxiliar os investigadores na solução de crimes sem autoria, o Espírito Santo se tornou o primeiro estado brasileiro a integrar dados biométricos da população carcerária a um banco de dados nacional. Em seis meses, segundo informações da Secretaria da Justiça (Sejus), a parceria já resultou na coleta biométrica de cerca de 2.500 presos que entraram nos presídios do Espírito Santo. O cadastramento é realizado na principal porta de entrada para o sistema prisional do Estado, no Complexo de Viana, Região Metropolitana da Grande Vitória.
A coleta também é realizada na Penitenciária de Segurança Máxima 2 (PSMA2), unidade responsável pela custódia de presos de alta periculosidade. Nessa base de dados nacional é possível cruzar diversas informações, entre elas, consultar impressões digitais coletadas em cenas de crimes, verificar casos de pessoas desaparecidas e até a identificação de corpos, como aconteceu em Vinhedo, São Paulo, em um acidente aéreo no dia 09 de agosto. Em entrevista à CBN Vitória, o secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, fala sobre o assunto. Ouça a conversa completa!