Partiu, Paris! Sesa reforça vacinação para quem vai às Olímpiadas

Ouça entrevista com o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso

Vitória / Rede Gazeta
Publicado em 27/06/2024 às 10h54
Torre Eiffel, em Paris
Torre Eiffel, em Paris. Crédito: Freepik

A menos de um mês para o início dos Jogos Olímpicos de Paris, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) vem reforçando a vacinação contra o sarampo para quem vai acompanhar a programação de pertinho. Quem for desembarcar em terras parisienses, entre os dias 26 de julho e 11 de agosto, deve se atentar ao prazo para aplicação das doses da vacina Tríplice Viral, que deve ser administrada em até duas semanas antes da viagem. A medida visa proteger os atletas, turistas e profissionais, evitando a reintrodução do vírus no Estado.

Em entrevista à CBN Vitória, o subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, fala da importância da vacinação contra o sarampo e também contra outras doenças, como a gripe e a dengue. Ouça a conversa completa!

A não vacinação contra o sarampo, entretanto, no âmbito do Regulamento Sanitário Internacional, não impede viagens. Por isso, a Sesa orienta também que, ao retornar ao Estado após os Jogos Olímpicos, a população deve ficar atenta ao quadro de suspeita do sarampo, como sintomas de febre e manchas vermelhas acompanhadas de tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite devem ser informados. Em casos assim, procure imediatamente a unidade de saúde para confirmação ou descarte do diagnóstico.

O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode levar à morte. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. A vacinação é a única forma de prevenção. O esquema vacinal para o sarampo é composto de duas doses de vacina com componente sarampo para a população de 12 meses a 29 anos, e de uma dose para a população de 30 a 59 anos.

O Espírito Santo não registra casos confirmados desde 2019. Naquele ano, o Estado teve quatro casos importados, isto é, pessoas que contraíram a doença fora do território capixaba.

[Fonte: Sesa-ES]